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quarta-feira, 16 de março de 2011

Sobre vínculo e desenvolvimento


Preciso dizer que estou absolutamente encantada com a capacidade de desenvolvimento de um bebê. Em cerca de duas semanas, a Amelie parece estar muito mais esperta e comunicativa, curiosa e exploradora. Tudo quer pegar e consegue segurar com dedinhos mesmo os objetos mais pequenos (o que é um alerta! Estou planejando uma mudança na minha sala durante o final de semana!rs)
Porém, acredito que ela esteja em uma de suas fases de crescimento, pois está muito grudada comigo. Quando chego em casa de noite, só quer ficar no colo e agarra minha blusa se tento colocá-la em seu cantinho da sala. Tem acordado de madrugada e luta contra o sono só para poder ficar no meu colo (o que resulta em uma mãe imensamente cansada e sonolenta no dia seguinte).
Mas tenho que confessar que eu gosto de curtir esse contato. O pouco tempo que temos juntas é insuficiente para matarmos a saudade! =)


Esse mês eu comprei, pela primeira vez, a revista Crescer, da Editora Globo. Gostei muito da revista e acho que a publicação traz matérias bastante interessantes que podem gerar uma gostosa discussão aqui no blog.
A primeira que eu gostaria de comentar é sobre uma nota que saiu na seção Primeiras palavras – Só para mães. A nota é: Como manter o vínculo com seu filho enquanto trabalha.
Achei a ideia muito bacana, mas as dicas são – em minha humilde opinião – bizarras. Por exemplo: Coloque uma foto sua na lancheira do seu filho ou faça uma gravação com uma história, cantando uma música ou mesmo mandando um recado para dizer que está com saudades.
Juro que eu nunca faria isso. Podem falar o que quiser, mas eu acho que esse tipo de atitude reforça algo muito estranho. Acho que é um comportamento de mãe insegura, que não tem certeza de que o filho a ama.  
Acho que a matéria poderia ter tido outro foco, confortando as mães, explicando que a memória olfativa e visual da criança é limitada, mas que a ligação que a criança tem com a mãe é única e que é muito difícil – senão impossível - quebrar esse vínculo em apenas algumas horas. Além disso, estimular as mulheres a ficar um pouco mais com seus bebês, separar um momento para brincar com eles – e não vale a hora de troca de fralda ou comida. Uma hora de brincadeira, onde os dois se divertem juntos. Aproveitar o momento do reencontro, dando um gostoso, apertado e demorado abraço no filhote. Acho que essas coisas sim são válidas para manter o vínculo.

2 comentários:

  1. A Amelie está linda demais!!!
    Adorei a foto!!!
    E essa matéria, menina, também não gostei muito dessa dica não. Coisa mais estranha.... afffff
    também prefiro um melhor aproveitamento do tempo juntos do que esse tipo de idéia....
    bjkas

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  2. Linda. DEUS abençoe!!!

    Passei aqui para conhecer seu blog...qd puder passe no meu.
    bjs

    www.tatidesignercake.blogpsot.com

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