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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O que é perder uma escova na vida de uma mãe

E daí que eu to deixando meu cabelo crescer. Minhas madeixas são indecisas. Não sabem se são lisas, enroladas ou - na atual realidade de não hidratação contínua - se são duras mesmo.


Meu cabeleireiro é ótimo e sempre me deixa com um ar de glamour incrível. No último corte, pedi uma franja para dar um ar jovial a uma mãe que tava começando a se sentir meio caquética (descobri um cílios branco, minha gente. Defeito genético, certeza!). E então ele me alertou: "Ela vai enrolar, é melhor fazer uma progressiva para não dar trabalho!"


"Ah, imagina! Comprei um super secador e vai ser rapidinho arrumá-la". Mas eu não posso pegar chuva, a Amelie não pode nem sonhar em jogar leite no meu cabelo ou passar a mão de laranja na franja da mamãe. Se isso acontecer, eu viro um poodle ou uma atriz de um filme barato que estreou em meados dos anos 80. 


Pois bem. Belo dia acordei, aproveitei o sono prolongado da pequena e tomei um banho caprichado. Lavei o cabelo e, saindo do chuveiro já preparei o secador. "Mas cadê a escova??"


Foi um Deus nos acuda. Procura nos armários do banheiro, embaixo da cama, no berço e no armário da Amelie. Procura atrás do rack, embaixo da mesa, na gaveta de calcinha, na geladeira (vai que...), no forno, dentro de panela e nada. 
"Joguei no lixo. Alguém me compra uma coleira?"


Fiquei num mau humor de chutar bunda de filhote de cachorro. "Era minha escova pow. Companheira de muitos e muitos anos".


A noite eu chorei. Não tinha ideia se eu saberia o que era ficar bonita novamente. Minha vida estaria fadada a olhares jocosos na rua. "Olha a franja dela que coisa horrorosa", uma amiga vai comentar com a outra.
"Mas combina com aquela mancha de chocolate da blusa", a outra retruca. As duas escondem o sorrisinho e o pensamento perverso do momento: que mãe mais largada, credo!


No dia seguinte, tomei coragem e desembolsei uma pequena fortuna por não uma, não duas, mas três escovas profissionais. Há!


Voltamos agora com nossa programação normal. 





segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Começamos o desfralde

Mamãe descabelada, mas feliz da vida!!

Toda mãe tem orgulho do cocô do filho e, às vezes, fala dele como se fosse o mais bonito dos troféus.
Como não podia deixar de ser, hoje é a minha vez.

Hoje tivemos um progresso imenso neste quesito: a Amelie fez seu cocozinho na privada pela primeira vez! 

Há quase um mês ela começou a ficar incomodada com a fralda neste momento e passou a me avisar quando tinha terminado. Comecei a ficar atenta, pois sei que esse é um dos sinais que indicam uma certa maturidade para largar as fraldas.

Hoje de manhã, quando fui trocá-la, ela me avisou que queria fazer cocô. Aí perguntei se ela queria ir no banheiro e ela respondeu que sim.

Coloquei ela na privada e, gente, ela fez tudinho como se aquilo já fizesse parte da rotina dela. Depois que ela terminou, deu tchau para sua criação, vestimos a fralda e ela ficou toda contente. E eu também!!!!!

Desfralde, aí vamos nós!!!!!!!!!!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Contando mil carneirinhos

Ontem a Amelie pegou no sono eram exatamente 0h13. Eu e o pai estávamos exaustos e ela dava pulinhos e gritinhos na cama, querendo brincar. E não foi a primeira vez que isso aconteceu. Vira e mexe ela quer passar horas e horas acordada. 


Não é por falta de rotina. Desde que ela nasceu procuro manter uma certa regularidade nos afazeres. Mas parece que com o passar do tempo ela está ficando cada vez mais agitada, especialmente durante a noite.


Para gastar toda essa energia, eu procuro levá-la ao parquinho do condomínio ou então planejo longos passeios que envolvem, inclusive, pegar ônibus e metrô.


Mas ontem fiquei agoniada. Não sei o que estou fazendo de errado... Por isso resolvi escrever e perguntar prazamiga de plantão: o que fazer quando o bebê não quer pegar no sono??


Ajudem essa mãe aqui, please!!!! rs

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Os primeiros amigos

A Amelie é  uma criança bastante sociável. Basta ver que alguém está olhando para ela que as gracinhas começam a surgir. Um sorriso, uma piscadinha e muitos beijos são algumas das coisas que ela faz normalmente, por livre e espontânea vontade.


Mas como ela fica muito sozinha (moramos em apartamento e tive de tirar ela da escolinha por enquanto, lembram?), tinha medo de que pudesse desenvolver alguns hábitos bastante egoístas.


Mas foi ótimo ver que ela é bastante sossegada com quase tudo. Há algumas semanas recebi minhas amigas aqui em casa. Duas delas têm bebês com idades bem próximas a da Amelie e eles se divertiram muito.


Juju, Amelie e Rafa
Juntei todos os brinquedos da pequena e ela conseguiu compartilhá-los numa boa. Só sentiu ciúmes de duas coisas: seu cafofo (um puff que eu coloco edredom e seu travesseiro para que ela descanse na sala) e o Dino , que ela ama de paixão. 


Só sossegou quando viu que os amigos estavam tão cansados quanto ela e também precisavam de um banho e uma soneca. Foi ótimo! Além de rever minhas amigas queridas, nossas crias formavam uma nova pequena turminha!




terça-feira, 4 de outubro de 2011

Coisas de Amelie: 1 ano e 4 meses


Cada dia que passa fica mais claro que eu já não tenho mais um bebê em casa. A pequena Amelie dá sinais de que a independência é o novo pretinho básico e corta o meu barato de mãe coruja muitas e muitas vezes por dia.

Ela já escolhe o que quer vestir, principalmente os calçados. Tem seu tênis preferido e gosta de ficar com eles mesmo estando em casa. Outro dia cismou que queria sair de mini havaianas (que são charmosas ao cubo!!!) e  mostrava seus chinelos lilás para qualquer pessoa que mexesse com ela.
Tá me dando o maior trabalho para comer. Eu não deixei de cozinhar legumes, oferecer verduras. Mas quando eu chego com o pratinho faz cara feia e, muitas vezes, cospe o que estou oferecendo. Aliás, aceito sugestões de como lidar com isso!!

Perdeu uma das duas sonecas diárias. Até duas semanas atrás eram dois deliciosos cochilos: um depois do almoço e outro ao cair da tarde. Agora – se muito – ela tira uma pestana no meio da manhã.

Temos ido ao parquinho todos os dias. Ela tenta fazer amizade com as crianças mais velhas – que nem sempre são simpáticas e educadas. Já levou uns dois safanões e está aprendendo que nem todo mundo é super legal. Outro dia arrumou uma amiguinha 1 ano e meio mais velha. Andaram de mãos dadas, recolheram folhas secas e curtiram uma gangorra juntas. O máximo!

Definitivamente, descobriu como me manipular. Direitinho! Chora, faz charme e ás vezes faz uma birra que me tira do sério! Como pode uma criança que mal completou um ano ter um gênio tão difícil, meu Deus?

Em compensação, ela é muito carinhosa. Faz carinhos e “conversa” um bocado. As novas palavras são: Boa noite (que soa mais ou menos como “boite”), verde (vedi) e, de vez em quando, repete uma ou outra palavra esdrúxula que ouve por aí. Mas entende absolutamente tudo o que a gente fala pra ela. Hoje, conseguiu apontar em uma folha cheia de ilustrações, os bonequinhos que usavam óculos – sem que a gente apontasse para eles antes. (o pai usa óculos!)

E não canso de dizer o quanto seu desenvolvimento me impressiona, me agrada e me orgulha!!!