Ok, faz tipo um século que eu não atualizo o blog. Mas toda
vez que a Amelie tem uma crise de bronquite minha vida sai do ar. Ela fica mais
manhosa do que o de costume e não me deixa sentar mais do que cinco minutos a
frente do computador.
Essas mudanças de tempo malucas castigaram a pequena nas
últimas semanas. Febrão, tosse, remédios e muito chororô se intercalaram com
inalações um tanto escandalosas. Mas agora está tudo bem e minha petit Amelie já está aprontando
saudavelmente por aí! Anda tão esperta que esses dias brinquei no Facebook
dizendo que o próximo furacão F5 deveria
ser nomeado Amelie. Mas acho que essa peraltice é genética: eu era terrível!
E como o post das Coisas de Amelie 1 ano e 5 meses não foi
colocado a tempo, seguem as evoluções:
A pequena melhorou no quesito dormir. Eu estipulei uma
rotina bem engessada. Primeiro a gente coloca o pijama, depois ela toma a
última mamadeira do dia, escova os dentes e caímos para dentro do quarto dela.
Por enquanto ainda não consegui colocá-la no berço e sair, mas aos poucos vamos
evoluindo.
O negócio do desfralde foi um alarme falso. Fez cocô no vaso
sanitário duas vezes e depois não quis mais. Eu não vou forçar a barra, até por
que ela precisa ter um mínimo de maturidade emocional para ter segurança suficiente
para largar as fraldas. Logo logo acontece!
Ainda me dá problemas para comer. Mesmo que eu nunca tenha
deixado de cozinhar e oferecer legumes e verduras, ela simplesmente se recusa a
engolir algumas coisas. Cospe, faz careta... E eu ofereço toda vez! Ela come
milho, ervilha e, se ela estiver com muito bom humor, brócolis. Cospe
veementemente tomate, cenoura, alface, batata, inhame, mandioca, couve,
chuchu... AMA de paixão uva passa e bolacha salgada!
Está cada dia mais agarrada comigo – literalmente. Agarra na
minha perna e não me deixa fazer nada. Tem dias que fico para enlouquecer,
querendo ficar absolutamente sozinha.
O vocabulário dela ainda continua bastante reduzido. Ela tem
dificuldade de juntar sílabas diferentes. A única palavra que ela fala e dá pra
entender é tente (quente). O resto é um amontoado de barulhos que só são
compreensíveis com as mímicas que ela faz.
Agora eu to lendo o livro “ A maternidade e o encontro com a
própria sombra”, da Laura Gutman e estou cheia de coisas para escrever. Mas
primeiro tenho que tentar organizar as zilhões de ideias que correm pela minha cabeça para que os textos
fiquem compreensíveis !
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