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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Mãe em tempo integral


E a Amelie não está muito bem. Como vocês têm acompanhado, minha pequena tem ficado doente com muita freqüência. E não é que eu exagero e digo que ela está mal quando na verdade só o nariz está pingando. Fato é que uma simples gripe se transforma em uma crise de bronquite e pronto. Minha bebê fica completamente derrubada. Não come, chora muito , enfim. Fica mal de verdade.

Além dessas crises de bronquite, estamos enfrentando um outro problema: o pouco peso. Com quase 1 ano completo, a Amelie pesa somente 7 quilos e, pasmem, ainda há bodies tamanho P que servem perfeitamente.
Eu já estava um tanto quanto apreensiva com essas coisas, mas o médico que a acompanhava me dizia que estava normal. Mas minha prima médica, que super me acompanhou na gravidez, fez uma avaliação da Amelie a meu pedido e constatou o que eu já via: A Amelie está pequena e magra demais.

Todas as essas coisas culminaram em mais um episódio de bronquite esta semana. Ela ficou ruim, tive que deixar de trabalhar e me apavorou a perspectiva dela contrair uma nova pneumonia. Sua nova médica – que é excepcional, diga-se de passagem – me alertou novamente para seu baixo peso e receitou uma alimentação toda especial (além do tratamento para a bronquite).

E, por conta disso tudo, resolvi parar de trabalhar. Pelo menos por um tempo, até que a Amelie engorde, se estabilize e possa conviver com outras crianças sem ficar sempre a um fio de ser hospitalizada. Digo que foi uma decisão muito difícil, pois sempre defendi que a mulher precisa trabalhar, seja para conquistar independência financeira, plenitude profissional ou simplesmente por poder ter um tempo só para ela. 

Mas agora minha pequena precisa dos meus cuidados. Ela PRECISA de mim e eu seria muito egoísta de ignorar esse pedido silencioso dela. A ideia não é parar para sempre, apenas por um tempo. 

Agora serei mãe em tempo integral. Sei que alguns vão me condenar e outros, apoiar. Fato que esta é uma decisão que, por enquanto, está muito bem definida na minha vida.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A primeira festinha

Eis que o primeiro aniversário da pequena se aproxima.  E, como a situação econômica do casal - aqui representado pela mãe que vos fala - não anda lá essas coisas, decidimos não dar uma super festa. Além do mais, andei pensando que uma festa de primeiro ano não é lá muito proveitosa para o bebê.

Nessa idade eles estranham todo mundo, se irritam com facilidade, têm horários de soneca mais ou menos estabelecidos e ainda não sabem a diferença de se ter ou não uma festa de arromba. O primeiro aniversário é, de verdade, um evento social. Os pais acabam se vendo na “obrigação”de chamar Deus, o mundo e região para comer bolo e falar mal da vida alheia (que é o que invariavelmente ocorre nesse tipo de reunião).

E quando o dinheiro é pouco e não dá pra chamar a galera? Claro que nossa vontade era de comemorar o nascimento da nossa pequena, mas infelizmente, por questões econômicas, não vai dar. E aí que está rolando uma pequena pressão social. TODO mundo que me vê pergunta como vão os preparativos da festinha, para não me esquecer de mandar o convite porque elas fazem questão de ir. 

Fato é que o salão do meu prédio só comporta 40 pessoas e nossa listinha básica de convidados tem, nada menos, do que 70 pessoas. Ai... Além do mais, não gosto de receber as pessoas e servir apenas minduim e refrigerante barato. Quando eu faço algo, quero fazer direito, com fartura. 

Mas como eu faço para chamar alguns e não outros sem ser indelicada? Odeio selecionar uns ou outros para comparecer a um evento. E por isso, estou numa vontade de cortar um bolo e só.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Coração em frangalhos



E a Amelie está com uma super diarreia e eu não sei se é porque os dentinhos estão surgindo ou então porque ela vive com a mão no chão -  mão na boca.

Já comentei aqui a minha preocupação com o peso dela e esse mal estar repentino na pequena contribui ainda mais para que eu fique de cabelos em pé com a possibilidade dela perder peso.


Estou numa corrida contra o tempo para fazer um plano de saúde decente para ela, até porque não posso mais gastar uma fortuna com consultas e idas ao PS particulares ou enfrentar de novo a maratona hiper desgastante do serviço público de saúde.


Hoje estou aos frangalhos. Minha pequena está dodói, precisando de mim e, infelizmente, não posso ficar com ela no colo o dia todo. Vida de mãe proletária não é fácil não.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Coisas de Amelie: 11 meses


Daqui um mês a minha pequena finalmente completa um ano de vida. A cada dia que passa fica mais e mais esperta. Os avanços desse mês foram significativos e ela já está deixando a carinha de bebê de lado para assumir uma feição mais infantil, de criança mesmo. Neste último mês ela:

- Aprendeu a dar tchau do mesmo jeito que chama as pessoas
- Descobriu o umbigo alheio e se diverte colocando o dedo dentro do meu e do pai.
- Morre de rir olhando a luz
- Imita minha risada
- Quando não quer alguma coisa, faz um movimento muito blasé. Coloca a mão na testa ou esfrega os olhos, fingindo um soninho
- Aprendeu a fazer bico
- Aprendeu a colocar a língua para fora, meio de lado
- Come banana como gente grande (na mordida mesmo)
- Ainda usa roupas e fraldas M (por incrível que pareça)
- Está com seu primeiro e, por enquanto, solitário dentinho
- Já senta e fica de pé com muito mais facilidade, mas ainda não tem firmeza suficiente para sair andando sozinha por aí
- Tem mostrado um gênio super forte. Reclama, faz cara de brava e bate as perninhas. Tenho  tido que repreendê-la com frequência por conta do comportamento completamente mau humorado!
- está COMPLETAMENTE apegada a mim. Fica com outras pessoas numa boa, mas basta eu aparecer que a birra começa. Só sossega quando vem para meu colo.
- Acompanha músicas com palminhas
- Adora assistir grupos vocais na televisão e normalmente imita algum som. Praticamente uma canarinha!
- Teve sua primeira doença séria e quase matou os pais e avós de preocupação!
- Adora comer uma bolachinha e se lambuza toda quando a mamãe aqui libera a guloseima

Amelie com Tio Tito