E a Amelie não está muito bem. Como vocês têm acompanhado, minha pequena tem ficado doente com muita freqüência. E não é que eu exagero e digo que ela está mal quando na verdade só o nariz está pingando. Fato é que uma simples gripe se transforma em uma crise de bronquite e pronto. Minha bebê fica completamente derrubada. Não come, chora muito , enfim. Fica mal de verdade.
Além dessas crises de bronquite, estamos enfrentando um outro problema: o pouco peso. Com quase 1 ano completo, a Amelie pesa somente 7 quilos e, pasmem, ainda há bodies tamanho P que servem perfeitamente.
Eu já estava um tanto quanto apreensiva com essas coisas, mas o médico que a acompanhava me dizia que estava normal. Mas minha prima médica, que super me acompanhou na gravidez, fez uma avaliação da Amelie a meu pedido e constatou o que eu já via: A Amelie está pequena e magra demais.
Todas as essas coisas culminaram em mais um episódio de bronquite esta semana. Ela ficou ruim, tive que deixar de trabalhar e me apavorou a perspectiva dela contrair uma nova pneumonia. Sua nova médica – que é excepcional, diga-se de passagem – me alertou novamente para seu baixo peso e receitou uma alimentação toda especial (além do tratamento para a bronquite).
E, por conta disso tudo, resolvi parar de trabalhar. Pelo menos por um tempo, até que a Amelie engorde, se estabilize e possa conviver com outras crianças sem ficar sempre a um fio de ser hospitalizada. Digo que foi uma decisão muito difícil, pois sempre defendi que a mulher precisa trabalhar, seja para conquistar independência financeira, plenitude profissional ou simplesmente por poder ter um tempo só para ela.
Mas agora minha pequena precisa dos meus cuidados. Ela PRECISA de mim e eu seria muito egoísta de ignorar esse pedido silencioso dela. A ideia não é parar para sempre, apenas por um tempo.
Agora serei mãe em tempo integral. Sei que alguns vão me condenar e outros, apoiar. Fato que esta é uma decisão que, por enquanto, está muito bem definida na minha vida.